quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Pedagogia Emancipadora no Pensamento de Jacotot e a EAD


O presente texto objetiva-se em expor os fundamentos de uma metodologia de ensino, cuja prática docente, estabelece o aluno como um sujeito autônomo diante do conhecimento. E tem como referência o professor Joseph Jacotot, que apresenta a partir de sua práxis, uma postura pedagógica que entende a prática do mestre tradicional como sendo emburrecedora.

Uma educação emancipadora segundo Jacotot, estabelece um método que deixa o aluno em lugar de igualdade diante do mestre, pois, desse modo, o aluno pode aprender sem mestre, tão somente, pela tensão de seu próprio desejo.

No Pensamento de Jacotot entende-se que o aprender esta ligado diretamente ao desejo, e este, do aluno, como um ato de inteligência. Neste caso, o aluno não sendo visto como ignorante, cabe o professor ocupar este lugar, o de um mestre ignorante.

Para este, emancipação se torna evidente, quando o aluno torna-se consciente não da ignorância, mas, de sua capacidade intelectual e utilização da mesma. Nesta perspectiva segue-se a EAD, onde entende que uma educação hierarquizada, enaltece a ignorância e o emburrecimento discente, neutralizando a interação e a ampliação do horizonte do saber. Neste sentido, percebe-se uma inclusão daqueles que historicamente foram considerados incapazes do saber. Pois uma vez o mestre abrindo mão de sua função de explicador, estabelece uma aproximação intima do aluno com o material didático.

No pensamento Jacototiano, entende-se que o aluno emancipado pensa, e o mestre ignorante, não afirma, pergunta sobre o que o aluno pensa.

Portanto uma educação emancipadora, apresenta um professor orientador, animador do pensar, e mostra um aluno transformador e construtor do próprio conhecimento, como é a idéia proposta pela EAD.

Alexon Silva Tavares
Carla Thomé
Cláudia Mendes da Costa
Luciana Mazioli
Mary Jane Alves Tavares
Neila Santos Brandão

(Alunos do Curso de Especialização em Filosofia e Psicanálise - UFES / Pólo de Cachoerio de Itapemirim - ES)



A Construção do saber em Lacan e a EAD


Percebemos que a partir da interpretação feita pelo filósofo, Jacques Lacan ao método socrático, ainda é possível notar a presença do mestre.

Em suma, Sócrates confia na solução dos problemas do homem através do conhecimento racional; Lacan por outro lado tem outro pressuposto, de origem inconsciente o sujeito.

Lacan defende que é o despertar no sujeito que explica a passagem da ignorância ao conhecimento.

Lacan, em seu retorno a Freud, restaura a barra divisória entre o saber e a verdade. Ele atribui à verdade ao estatuto de um acontecimento atrelado ao campo da linguagem e enuncia que comércio de longo curso já não passa pelo pensamento, pois a verdade é contrária à astúcia da razão.

Vale lembrar que, Lacan se sustenta na tese segundo a qual, em nenhuma hipótese, o sujeito equivale a uma substância ou à sua consciência.

Pretende-se que o aluno entenda a proposta lacaniana sobre a mestria do inconsciente, fundamentada no dispositivo de base do funcionamento da escola lacaniana: o cartel.

Esse pequeno grupo de pesquisa (cartel) é fundamentado no desejo de cada um dos participantes.

O cartel tem como objetivo principal manter viva, a causa analítica através da execução de um trabalho que deve ter seu produto, um produto próprio de cada um.

O cartel consiste num pequeno grupo de pessoas que se reúnem em torno de um tema e apresenta características próprias, entre elas a maneira de organização circular de trabalho.

Nesse caso, não cabe, de modo algum, a idéia de um professor que possa transmitir o saber.
O tutor faz parte do grupo do trabalho. É mais um, entre os aprendizes.

Conclui-se que a produção em EAD não tem dono, não é de ninguém, pertence a todo o conjunto. Na verdade, não é uma produção que implique fazer a ciência. A própria aula é a produção.

Alexon Silva Tavares
Carla Thomé
Cláudia Mendes da Costa
Luciana Mazioli
Mary Jane Alves Tavares
Neila Santos Brandão

( Alunos do Curso de Especialização em Filosofia e Psicanálise - UFES / Pólo de Cachoeiro de Itapemirim - ES)
O Tipo de Mestria Apresentado por Sócrates e a EAD


A preocupação com o ensino-aprendizagem existe desde a Antiguidade Clássica, com os filósofos gregos e, neste texto, vamos discorrer sobre a transmissão do saber iniciada por Sócrates, neste modelo metodológico de ensino e de aprendizagem todos os aprendizes detêm o saber, mas estão distanciados deste. O Método Socrático consiste em reaproximá-los desse saber. Temos acesso ao saber por meio de reminiscências, que retomam um saber inato. A forma como isso acontece é própria de cada indivíduo.

Sócrates era autodidata, o valor supremo para ele era o conhecimento, ele se preocupava com o homem virtuoso e a necessidade do conhecimento. Para ele a educação é o meio pelo qual o homem se torna Filósofo e chega até a verdade, condição para que este homem alcance a felicidade.

Sócrates, como sempre dizia, julgava-se como não possuidor da Verdade, “Só sei que nada sei”. Ele criticava pesadamente os sofistas, filósofos tradicionais, pois acreditava que a verdade não podia ser vendida, já que era inerente a todo o homem; ele combate essa visão limitada e as atividades dos Sofistas. Passava a maior parte do tempo ensinando em lugares públicos e não cobrava por suas lições. Para Sócrates, a Educação é objetivo e finalidade da Polis. É através da Educação que o homem obtém os meios para encontrar a verdade por si só; sendo a todo homem dado chegar a Ela, já que a mesma está dentro do homem.

Sócrates dizia que a filosofia não era possível enquanto o indivíduo não se voltasse para si próprio e reconhecesse suas limitações. “Conhece-te a ti mesmo” era seu lema. Para ele, a melhor maneira de abordar um tema era o diálogo, por meio do método indutivo que denominou “Maiêutica”, numa alusão ao ofício de sua mãe, era possível trazer a verdade à luz. Assim ele se voltava para os outros, adolescentes, militares, sofistas consagrados, etc., e os interrogava a respeito de assuntos que eles julgavam saber. Seu senso de humor confundia os interlocutores que acabavam confessando sua ignorância, da qual Sócrates extraia sabedoria. Esse método, denominado “Maiêutica”, era dividido em três momentos. Partia de uma negativa, com Sócrates dizendo nada saber; num segundo momento, utilizando-se da ironia, questionava o conhecimento do seu interlocutor para que, enfim, este pudesse produzir um novo saber. Um exemplo clássico da aplicação da maiêutica é o diálogo com Mênon e o escravo, no qual Sócrates leva um escravo ignorante a descobrir e formular vários teoremas de geometria. A indução, finalmente, consiste na apreensão da essência, na determinação conceitual e na definição.

No nosso entender, a metodologia EAD se aproxima da postura de Sócrates, o aluno em EAD tem que estar sempre se dispondo a aprender. Se compararmos a postura de Sócrates ao processo de aprendizagem na EAD, podemos deduzir que o trabalho do professor seja apenas fazer com que o aprendiz retome a verdade da qual se afastou por esquecimento. Nessa proposta de ensino da EAD o aluno não tem a presença constante do professor e sua metodologia supera a escola tradicional.

Alexon Silva Tavares
Carla Thomé
Cláudia Mendes da Costa
Luciana Mazioli
Mary Jane Alves Tavares
Neila Santos Brandão

(Alunos do Curso de Especialização em Filosofia e Psicanálise - UFES / Pólo - Cachoeiro de Itapemirim - ES)

Metodologia do Ensino Sofistico e a EAD

Metodologia do Ensino Sofistico e a EAD



A preocupação do Homem com o ensinar e o aprender existe desde a Antigüidade Clássica, com os filósofos gregos. Assim, escolhemos como ponto de reflexão filosófica, em particular a que se refere à transmissão de saber iniciada pelos sofistas.

Aquele que possuía o saber, o sábio, na Antigüidade era denominado Sofista. Os sofistas se posicionam como detentores do saber. Contudo se comprometem não com a verdade, mas sim com a opinião. Em seus discursos, os sofistas apóiam-se sobre julgamentos de valor comuns, com o objetivo de criar sobre eles um consenso e gerar adesão.

Os Sofistas foram os nossos primeiros professores. Fazendo uma analogia com o modelo contemporâneo, a transmissão do saber sofístico corresponderia ao modelo da conferência e da assembléia. Os Sofistas eram os conferencistas. Procuravam provocar reações prazerosas nos espectadores, utilizando técnicas de sedução a fim de transmitir conhecimentos. O discurso sofístico se apóia na presença do orador para induzir o espectador, por meio de sugestão, à reprodução do pensamento.

O discurso pronunciado pelos sofistas era uma espécie de espetáculo, cujo objetivo era a glória do orador, juntamente com o prazer causado nos espectadores. Para tanto, eles usavam a técnica da retórica como arte de falar em público. Um exemplo disso é o “Elogio à Helena”, de Górgias, transcrito por Barbara Cassin.

São, então, os fundamentos da sua ação: a opinião; o jogo de linguagem; a presença do orador; o prazer receptivo do espectador.

O prazer causado no espectador, um dos elementos básicos do discurso sofístico, tem, como fundamento, a emoção. Quanto mais emoção, mais sujeição à sugestão. A sugestão é induzida pela figura do orador; um orador carismático pode sugestionar multidões. Assim, partindo dessa premissa, o sofista trabalha com a presença do orador e com o prazer que seu discurso pode despertar em seus espectadores - apoiando-se na opinião e nos jogos de linguagem.

Ao amparar sua ação a partir de jogos de linguagem, o sofista utiliza o logos, a palavra, com o objetivo claro de sugestionar o espectador a admitir o que ele, sofista, quer. Dessa forma, o espectador é induzido a reproduzir o logos sofístico e nada mais. O público é, desse modo, seduzido pelas belas palavras de um eloqüente orador que pode sugerir o que bem quiser a esse público receptor. Por conseguinte, sugestão e sedução apresentam-se profundamente ligadas – aquele que seduz pode sugerir.

Os sofistas partiam do pressuposto de que já possuíam o conhecimento a ser transmitido. Os sofistas, a partir da experiência diária, produzem seus conhecimentos e suas afirmações. Sofistas destacados, como Protágoras e Górgias, estão preocupados em transmitir os seus conhecimentos, em esclarecer as mentes, enfim, em alargar as possibilidades da vida em sociedade. Para isso, questionam tudo. A preocupação em propagar o saber foi um dos aspectos positivos da cultura sofística, a partir da qual a educação e a democracia foram valorizadas.

Para essa postura de mestre Sofista o principio é o da explicação. Na contemporaneidade essa postura do mestre que vai ensinar o que o aluno deve aprender, gera no aluno, uma atitude passiva diante do processo de aprendizagem, essa postura do mestre causa um papel inibidor nesse processo. Os que foram frutos da educação tradicional (mestre), de uma educação moldada do quem ensina e do quem aprende, romper com esse processo é complicado por causa da própria formação. A postura dos mestres Sofistas distancia da postura do mestre na contemporaneidade (EAD).

Na contemporaneidade o mestre encaminha o aluno para utilizar sua própria inteligência e a emancipação se dá quando cada um toma ciência de sua capacidade intelectual e decide usá-la.

Na EAD a busca é uma busca coletiva. O conhecimento se dá na busca. Essa postura é uma postura de superação de modelos pedagógicos em que o aluno é receptor de conhecimento.

Alexon Silva Tavares
Carla Thomé
Cláudia Mendes da Costa
Luciana Mazioli
Mary Jane Alves Tavares
Neila Santos Brandão
(Alunos do Curso de Especialização em Filosofia e Psicanálise - UFES / Pólo - Cachoeiro de Itapemirim -ES)

sábado, 10 de julho de 2010

Filosofia e Psicanálise Lacaniana


Tarefa da semana - 16 - 22 de Junho 2010

Com relação à questão do saber, podemos nos indagar o que quer dizer e o que está implicado nisso, quando se diz que se sabe algo. O que quer dizer saber algo? Sei que um determinado objeto, por exemplo, é uma cadeira, porque disponho, previamente, de um sinal, de um signo, de um significante que me permite nomear e re-identificar o objeto e, assim, trazê-lo para meu mundo. O nome permite, assim, re-identificar objetos. Mas o nome, em relação ao nome próprio e único do sujeito não permite a esse mesmo sujeito a re-identificação do objeto referente ao nome, posto que não há objeto exterior que possa ser objeto de operação de re-identificação.
O espaço do saber se constitui numa operação na qual o objeto re-aparece, via palavra, via signo, via significante, não é possível a produção de um saber sobre o modo próprio de existência de um sujeito portador de um nome próprio. Dessa forma, para o humano-ser, a linguagem re-constrói o diverso, o universo do conjunto das metonímias empírico-oftálmicas, numa fictícia unidade transcrita para uma ordem conceitual. Enquanto o olho humano olha para fora, para o mundo objetivo e empírico, a linguagem incorpora o fora para dentro de si mesmo do sujeito, re-construindo o sentido daquilo que é visto, produzindo e doando, assim, um sentido ao mundo. Assim, o sentido é construído em função da possibilidade de possessão da linguagem.
O homem possui a linguagem como possibilidade de produção dessa mediação em relação ao real, ao mesmo tempo em que, pela impossibilidade de produzir um saber sobre a amplitude dessa eficácia, que ele apenas detecta e compreende como funcional, parece-nos ser possível pensar que é a linguagem que efetivamente possui o homem “algo conduz o homem sem que ele saiba”.A partir dessa aporética posição, como compreender e, enfim, construir, um estatuto para a relação da linguagem com a filosofia e sua atividade discursiva de “escanear” e “digitalizar” o Real, para produzir dele uma edição definitiva?
Compreendendo que é o objetivo milenar e insone da filosofia produzir um saber definitivo, um saber de totalidade, um saber sobre a realidade, um saber sobre o ser. A existência da linguagem enquanto topos já metafórico, e a existência do humano a partir de estar ancorado na plataforma da linguagem, representariam e significariam que o humano constitui-se numa metáfora do significante. Essa compreensão retifica e amplia aquela perspectiva ingênua de que a linguagem surge da expressão de uma necessidade que se encontraria no interior do indivíduo, da qual a linguagem, enquanto momento exterior, seria a mostra dessa suposta necessidade interior. Se assim o fosse, estaríamos nos movendo num nível onde haveria uma correspondência biunívoca entre o signo utilizado pelo falante, a linguagem, e de outro lado, o referente, no caso, aquela suposta necessidade interna. Como exemplo disso, poderíamos supor que para alguém, acometido pela fome, signo e sinal fisiológico de um déficit protéico, por exemplo, a linguagem deveria expressar exatamente as gramas daquela necessidade protéica e fisiológica.
A psicanálise de Lacan descobre o caráter ontológico da existência da linguagem em relação ao anthropos, atribuindo à linguagem um topos metafórico, porém, condição de possibilidade do anthropos em sua própria condição e caracterização como humano. Para a teoria lacaniana é a linguagem que humaniza, e não o homem que é humano. O modo de existência e de insistência do humano constitui-se, a partir daí, numa insistência metafórica junto ao significante que, como metáfora, não diz a coisa mesma que o objeto a que se refere. A operação produzida pela eficácia da metáfora quer nos dizer que o humano foi transportado de um locus meramente biológico, desprovido de significado em si mesmo, para um topos metafórico, substituto deste, de cunho e estrutura referida à linguagem, onde o sujeito é suportado pelo símbolo e não mais pela carne e pela biologia.

Mídias na Educação: convergência das mídias

As discussões sobre a presença das tecnologias da informação e comunicação na educação estão sendo ampliadas a cada dia. A mídia enfoca aspectos legais, experiências, práticas pedagógicas entre outros temas ligados a esse assunto.
Atualmente estamos inseridos num mundo onde a tecnologia se faz cada vez mais presente, onde vem exigir do educador um posicionamento de participação efetiva nesse novo cenário de convergência midiática, como também terá que assumir uma postura reflexiva e investigadora de sua ação pedagógica, onde o grande desafio é fazer a integração das diferentes mídias ao currículo escolar através de trabalhos com projetos dentro duma abordagem interdisciplinar.
A convergência digital, como toda tecnologia, não é boa ou ruim, mas é uma ferramenta. O uso que se faz dessa tecnologia é o que determina suas características. Por ora, o que se pode constatar é que dispositivos que implementam a convergência digital estão cada vez mais presentes nos lares e na vida das pessoas. Que tipo de problemas essa nova tecnologia pode causar – tais como obesidade, excesso de trabalho, síndrome de pânico ou outras consequências –, ninguém ainda pode predizer.
No entanto, usando as palavras de Albert Einstein, “não podemos solucionar problemas usando o mesmo tipo de raciocínio que usamos quando os criamos”. A convergência digital é uma nova realidade, mas como a arte imita a vida, saberemos lidar com ela.
Carla Thomé, Cláudia Mendes, Luciana Moreira, Mary Jane e Neila Brandão.

Vídeo: http://il.youtube.com/watch?v=tLGlnvBAgvs

O que são as Redes Sociais na internet?

Redes Sociais na Internet são as páginas da web que facilitam a interação entre os membros em diversos locais. Elas existem para proporcionar meios diferentes e interessantes de interação, com o objetivo de conectar pessoas e proporcionar a comunicação e, portanto, utilizar laços sociais.
A Análise de Redes Sociais surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. Esta tem, também, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação ou a psicologia social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional. Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico) e alguns acadêmicos que expandiram e difundiram o uso sistemático da Análise de Redes Sociais.
Redes Sociais na Internet são relações entre os indivíduos na comunicação mediada pelo computador. Esses sistemas conectam pessoas que possuem os mesmos interesses pessoais ou profissionais, facilitando a sua conexão e interatividade. É uma página em que se pode publicar um perfil público de si mesmo – com fotos e dados pessoais – e montar uma lista de amigos que também integram o mesmo site. Como em uma praça, um clube ou um bar, esse é o espaço no qual as pessoas trocam informações sobre as novidades cotidianas de sua vida, mostram as fotos dos filhos, comentam os vídeos caseiros uns dos outros, compartilham suas músicas preferidas e até descobrem novas oportunidades de trabalho. Tudo como as relações sociais devem ser, mas com uma grande diferença: a ausência quase total de contato pessoal.
Os sites de relacionamentos, como qualquer tecnologia, são neutros. São bons ou ruins dependendo do que se faz com eles. E nem todo mundo aprendeu a usá-los a seu próprio favor. Os sites podem ser úteis para manter amizades separadas pela distância ou pelo tempo e para unir pessoas com interesses comuns. Na internet, é fácil administrar uma enorme rede de contatos, com pessoas pouco conhecidas, porque estão todos ao alcance de um clique. A lista de amigos virtuais é uma espécie de agenda de telefones, com a vantagem de não ser necessário ligar para todos uma vez por ano para não ser esquecido. Basta manter o perfil atualizado e acrescentar à página comentários sobre, por exemplo, suas atividades cotidianas. Isso cria um efeito conhecido como "sensação de ambiente".
Grupo: Carla Thomé Guarçoni, Cláudia Mendes da Costa, Luciana Moreira Mazioli, Mary Jane Alves Tavares, Neila Santos Brandão